Assim como acontece com os produtos produzidos no Brasil, os itens de tecnologia médica adquiridos no exterior não exercem pressão no custo da saúde pública ou privada.
“Assim como acontece com os produtos produzidos no Brasil, os itens de tecnologia médica adquiridos no exterior – que correspondem a 49% do consumo brasileiro – não exercem pressão no custo da saúde pública ou privada”, afirma o diretor executivo da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde, José Márcio Cerqueira Gomes, com base no estudo encomendado.
“Assim como acontece com os produtos produzidos no Brasil, os itens de tecnologia médica adquiridos no exterior – que correspondem a 49% do consumo brasileiro – não exercem pressão no custo da saúde pública ou privada”, afirma o diretor executivo da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde, José Márcio Cerqueira Gomes, com base no estudo encomendado.
Os produtos da cesta DMIs foram os que mais tiveram defasagem de preço: -2% a.a. (em média) e -24,2% no acumulado de 2028 a 2021. Esse grupo é composto por órteses, próteses, materiais especiais e itens de apoio. Reagentes e analisadores para diagnóstico in-vitro desvalorizaram -0,5% a.a. e -6,3% no período estudado. O único segmento do setor cujos produtos importados mostraram valorização real foi o de materiais e equipamentos para a saúde – audiologia, cardiovascular, odontologia, oftalmologia, EPIs, mobiliário: 0,6% a.a. e 8,4% nos 13 anos. “Vale lembrar que aprimoramentos tecnológicos e o contexto macroeconômico também exercem pressão nos itens importados, com a continua desvalorização do real, principalmente de 2015 para cá. Esses dados preocupam porque colocam em risco a sustentabilidade do setor saúde como um todo”, destaca Gomes.
O estudo ‘Índice ABIIS Importação’ foi realizado pelos economistas Emerson Fernandes Marçal – coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da FGV-EESP. Tem experiência na área de Finanças e Macroeconomia Aplicada, com ênfase em Métodos Quantitativos e Análise de Séries de Tempo; e Patrícia Marrone – sócia-diretora da Websetorial.
fonte: Dispositivos médicos: importados têm perda de valor de 0,4% ao ano (saudebusiness.com)